COMO MÔNICA E SEUS IRMÃOS SE TORNARAM A FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA OS PERSONAGENS DE MAURICIO DE SOUSA, QUE COMPLETA 50 ANOS DE CARREIRA
Mônica parece não fazer esforço para ser simpática. Entre risos, ela posa para as fotos. Para atender aos pedidos do fotógrafo, gira o coelho azul de um lado para o outro. Solícita, senta, levanta, senta de novo. Mesmo quando está cansada dos flashes e do clique incessante da máquina, Mônica Spada e Sousa sorri. Não bufa, não reclama.
E vai ficando cada vez mais difícil enxergar nela a inspiração para a menina dentuça e ranzinza que Mauricio de Sousa popularizou em suas histórias em quadrinhos. "Não me considero a Mônica da revistinha", ela avisa. "Era muito pequenininha quando a personagem foi criada."
De fato, a segunda filha de Mauricio de Sousa, 73, tinha apenas dois anos quando ele a transformou na irritadiça garotinha gorducha de vestido vermelho. "Mas ela continua igualzinha", adverte o desenhista, que completou 50 anos de carreira no último dia 18. "As pessoas já nascem de um jeito e não mudam muito. Existe a educação, que prepara para o convívio em sociedade, mas as emoções básicas, essas não mudam."
Quando a conversa engata, Mônica admite que as diferenças não são, afinal, tantas assim. "Sou baixinha como ela e sempre briguei com a balança." E aquela história de coelhadas? Mais um pouco e ela entrega: "Também sou meio estourada".
Testemunhos não faltam para confirmar o gênio difícil da musa dos quadrinhos. "A Mônica não acha, mas ela é a Mônica", assegura a irmã Magali, que também dá nome a outra famosa criação do pai. "Outro dia estávamos discutindo, e ela só faltou falar: ‘Eu não brinco mais’. É superequilibrada, mas se as coisas não são do jeito dela... Ah, ela perde o rebolado."
A personalidade forte, porém, não lhe rendeu apenas gracejos e piadas da família. Enquanto está sentada na sala de reuniões da Mauricio de Sousa Produções -um prédio na Lapa que concentra todas as etapas de criação das tirinhas mais famosas do país-, Mônica é mais do que a "filha do dono". Começou como vendedora dos produtos da lojinha da turma, em 1979, e hoje, aos 48, dirige o departamento comercial.
Na empresa de números superlativos, não é pouca coisa. Sob o seu comando estão os licenciamentos de cerca de 2.300 produtos, que respondem pela maior parte do faturamento do grupo.
Filho de peixe
Não é só a Mônica que carrega a fama de invocada no clã dos Sousa. Marina, 24, passou a infância pedindo ao pai para ter um personagem inspirado nela e sempre recebeu uma negativa como resposta. Natural: já era parecida com a irmã, baixinha, nervosinha. Foi só quando a menina deixou claro seu pendor para o desenho que Mauricio a levou para os quadrinhos. "Ele fez uma surpresa para mim", conta. "Marina é a criativa da turma, vive inventando, pintando."
Nos negócios, é Marina quem cuida dos roteiros. "Sempre soube que ia trabalhar aqui." Fanática por gibis desde criança, lê os argumentos das histórias que estão sendo construídas, faz suas observações. Só depois as repassa ao pai, que ainda hoje supervisiona todas as etapas de produção. Formada em comunicação social, tem feito as vezes de consultora para as aventuras da Turma da Mônica Jovem, nova menina dos olhos de Mauricio.
A sucessão do patriarca é preparada há mais de dez anos. Mas ninguém ainda arrisca um palpite sobre qual dos herdeiros -são dez no total, de quatro casamentos- vai ocupar o posto de Mauricio. Além de Mônica e Marina, outros quatro de seus filhos trabalham na empresa.
Cada um, aliás, tem também o seu personagem: Mauro, 22, responsável pelo departamento de teatro, é Nimbus -o garotinho que como o Cascão morre de medo de chuva-; Vanda e Valéria, 39, a cargo dos projetos especiais e internacionais, inspiraram as gêmeas de mesmo nome; e Mauricio Spada, 38, especializado na área de tecnologia e informática, recebeu a alcunha de Dr. Spam.
Completando a lista de filhos que ganhou vida nos gibis está Mauricio Takeda, 21. Ele é Do Contra. A razão do apelido? "Desde pequeno, faço tudo diferente dos outros. Se meus irmãos queriam brincar, eu ia para o computador. Se falavam ‘vamos por aqui’, eu inventava outro caminho. Estou correndo das convenções." Nem é preciso explicar por que ele não trabalha com o pai.
Faro de detetive
O que hoje tem ares de império familiar -com mais de 1 bilhão de exemplares publicados e cerca de 300 funcionários diretos- começou modestamente. Mauricio de Sousa tinha 19 anos quando entrou no prédio da "Folha da Manhã", na alameda Barão de Limeira. Estava confiante. Todos -a mãe, o pai, a avó- diziam que desenhava bem e ele levou os trabalhos embaixo do braço para mostrá-los ao diretor de arte do jornal.
Ao revelar os quadrinhos, contudo, recebeu uma negativa e um conselho para mudar de vida. Não tinha futuro, lhe disseram. Saiu da sala se arrastando pelo chão, quando um jornalista o interpelou. Perguntou a razão daquela cara, o que tinha acontecido. Contou a história, mostrou os esboços que carregava e saiu de lá com um emprego de "copy desk" (revisor).
Em pouco tempo, passou ao posto de repórter policial. "Motorista à disposição, fotógrafo à disposição, e eu saindo por aí pelo mundo. Parecia coisa de cinema", conta. Para encarnar de vez o papel, comprou uma capa de detetive e um chapéu no largo do Arouche.
Era a fantasia necessária para driblar a timidez. "Botava essa roupa e me transformava em outro. Daí eu falava com o governador, com o bandido, com o delegado." Terminado o expediente, porém, passava as madrugadas na Redação desenhando.
Foi durante essas jornadas noites adentro que surgiram os traços de um cachorrinho azul, o primeiro herói a sair de sua prancheta. Improvisou um concurso. Ofereceu aos colegas do jornal uma garrafa de vinho para quem lhe desse o melhor nome e, no dia 18 de junho de 1959, fez sua estreia na Folhacom a tira do recém-batizado Bidu.
A matéria-prima para a criação era o bichinho de estimação que tivera na infância e as suas próprias lembranças. "Mas com uma tirinha só eu não tinha dinheiro nem para fazer a feira."
Para conseguir pagar as contas e fazer frente aos norte-americanos, que dominavam o mercado nacional, inventou novos desenhos: Piteco surgiu para concorrer com os Flintstones; Fantasminha foi inventado para não perder terreno para o Gasparzinho. Cebolinha e Cascão também não tardaram a chegar, inspirados em meninos que jogavam futebol na casa de sua avó.
Começaram então as reclamações de que não havia meninas em suas histórias, e ele, "que não entendia nada do assunto", tratou de observá-las em casa. Mariângela, a primogênita, emprestou as feições à Maria Cebolinha. Magali, confirma o pai, realmente comia uma melancia inteira. "Ele conseguiu captar muito bem. Até hoje eu almoço várias vezes, janto várias vezes", confessa a Magali de verdade, 47, mãe de três filhos e em boa forma.
Mas seria a atrevida e desassossegada Mônica a protagonista do seu sucesso. Nascida no bojo do movimento feminista, rapidamente se tornou a locomotiva da turma. "Ela chegou com uma carga de humanidade tão forte que dominou", diz o criador. "Romântica, feminina, tem um jeito independente e não leva desaforo para casa. Exige que a tratem bem e com respeito, senão ela dá coelhadas." É da filha que ele está falando.
60
Período no qual Mauricio criou seus mais importantes personagens. Depois de começar na Folha, montou um esquema para atingir os jornais do interior paulista. No final da década, já era publicado por 300 periódicos do país
70
Lança a primeira revistinha da Mônica e se firma como desenhista de personagens infantis. Surgem os primeiros produtos que carregam a marca da turma
80
Investe nos desenhos animados e faz seis filmes de animação
90
Abre o Parque da Mônica, no shopping Eldorado
Hoje
Aprofunda o processo de internacionalização e investe na conquista de novos mercados. Cria o personagem Ronaldinho Gaúcho, maior sucesso do grupo no exterior, que será protagonista de 52 episódios de desenhos animados
Incerteza no Parque
Ainda está em suspenso o destino do Parque da Mônica. Apenas na próxima semana, o shopping Eldorado e a Mauricio de Sousa Produções devem divulgar até quando o complexo infantil permanece no espaço.
Com cerca de 9.000 m2, a atual área do parque é pleiteada pela administração do shopping, que alega ter novos planos para modernizá-la. Inaugurado em 1993, e com uma média de 500 mil visitantes por ano, o parque agora está em busca de uma nova sede.
Denise era só uma amiga da Carminha Frufru, uma personagem sem importância. Na história "O Concurso das Denises" , todas as Denises se demitem ao fato de serem uma personagem sem importância. A Denise mais conhecida se chama Creusa Maria e o seu cabelo é castanho. Em 2007, participando muito das histórias no gibi da Mônica e outros, podia se considerar uma personagem primária.
Data da tira : 1964
Cebolinha: ! É você mesmo Cascão? Mas... Você está limpo!!
Cascão: Tomei um banho no domingo passado!
Cebolinha: Não!! Você?!... Mas o que o "obligou" a esse "saclifico?
Cascão: A mamãe não quis nenhum presente no dias das mães! Só pediu que eu tomasse um banhozinho! E ela merece!
Essas imagens que vou mostrar são para aqueles que ainda não tem a 5ª edição, só para verem e descobrir que nessa edição a diversão é garantida.Confira:
Edição: O6 (ninguem sabia)Temporada: Segundo arco "Brilho do Pulsar"Lançamento: Final de Janeiro para a maioria do Sudeste, e em algumas partes do resto do País, Começo do mês para o resto do Brasil e para a grande parte dos assinantes.Preview: A sexta edição dedicada a Turma da Mônica Jovem, é uma reeleitura do filme da Turma da Mônica "A Princesa e o Robô" de 1984. Um dos melhores filmes dedicados a Turminha diz o Mauricio de Sousa (Pai da Turma, Criador, Roteirista, Desenhista Pai Biologico de alguns personagens para quem não sabe). A edição 6 contará com o Roteiro do Marcelo Cassarro, autor do primeiro mangá brasileiro (Holy Avenger), uma tentativa bem sucedida que durou 3 anos nas bancas e muito mais!
Olá povo que deve tar irritado, pelo sumiço de todo mundo pelo apodrecimento do blog, pelo "deixamento" de lado, enfim, pelas teias de aranha.Já vou dizendo que a GINCANA totalmj que estava engatando muito bem, vai ser cancelada por uns tempos mas podem continuar mandando suas repostas, melhor que tem até mais tempo né? Bom, vai ser cancelada pelo simples motivo de que a pessoa que estava organizando que se chama Mrosa, não vai compareçer por uns bons anos no blog, pelo visto.Então aguardem anos só...sacanagem nas férias a gincana deve estar de volta asism espero Ò.ó. Bom pra começo de conversa a edição 9 eu só recebi HOJE, enquanto a 10 já está vindo pras bancas , eu recebi a 9 hoje! É sempre atrasado.E a 10! Já tá lançada!
Edição 10 - Conte Comigo (Aventura Completa)
Mas qual o problema com a Mônica? Por que ela vem tirando notas baixas? Será que ela está ocupada demais ajudando os amigos? Cebola, Magali e Cascão precisam de uma "forcinha". Entre atuar em um videogame de luta, um programa de auditório e um louco esporte urbano, a Mônica não deixa sua galera na mão!
Hoje, o "Analisando" vai fazer um breve comentário sobre a edição 11 e uma análise de personagens.
A edição 11, apesar de todos concordarem que foi boa, par amim faltou ação. Não era o que eu esperava. Muitos boatos que rolaram (sobre as "Meninas do Bairro das Pitangueiras, por exemplo) deixaram os leitores entusiasmado, inclusive eu, não acreditando nessa paçoca, achei que daria uma bela de uma história. E toda a ação da história verdadeira, foi muito infantil. Eu, sinceramente, acho que, se não fossem pelas partes misteriosas e engraçadas, a edição não teria sido nada! Quero que vocês que leram, comentem!
Agora, vou analisar os dois

personagens principais da turma.
Mônica, com 15 anos, só mudou na aparência. Na edição 1, era crescida demais pra usar o coelhinho, na 9, velhos hábitos são difíceis de largar. A Mônica regrediu? Mas continua temperamental e descendo o braço em quem tira o sossego dela. Medrosa, não tem coragem de falar o que sente pro Cebola, apesar de ter beijado ele. Acho que foi um erro eles não terem começado uma 'relação' depois do beijo. Nota: 6,6
Cebola, aos 15 anos, continua com medo da Mônica. Só porque ele é um fracote, que não tem coragem de enfrentar e dizer o que sente pra Mônica, acha que todos os outros garotos têm que ter. Como na edição 9, ele disse que o Toni não era normal porque não sentia medo da Mônica. E ambos (ele e a Mônica) não sabem disfarçar os ciúmes. Agora é maníaco por tecnologia. Nota: 6,3
Por um ponto, a Mônica se deu melhor, e cresceu, com certeza, um pouco a mais que o Cebola.
Semana que vem, a análise completa da edição 11!
Thais Oliveira de Paula